sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

CAMINHO

Caminho

Doeu.

Doeu demais.

Doeu ver que é melhor estar fora do que dentro.

Foi melhor parar.

Aqueles passos a frente não são o reflexo dos meus.

Então parei.

Exorcizei sentimento antigos.

Vomitei palavras amargas.

 Desmaiei num poço de lembranças.

E me afoguei na solidão.

Ainda no fundo vi dois atalhos.

Mas minhas pernas não me obedeciam.

Enfim...

Ergui-me pelas mãos de um estranho amigo.

Caminho agora em direção as minhas próprias escolhas.

Não olho na direção que não vou.

E nem sei se estou só.

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