quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

TENTE ISSO

Feche seus olhos e tente não sentir isso.

Tente não demonstrar sua satisfação quando minhas mãos tocarem as suas.
Tente não dizer palavras doces imaginando que seja apenas isso.
Tente não sentir mesmo que queira, que eu esteja ao teu lado quando acordar por estar atormentado por um pesadelo.

Apenas feche os olhos e tente não deixar que uma lágrima sequer caia quando você jurar ter me visto em outro alguém ou quando nossa música tocar, tente não se lembrar do que fazíamos quando era apenas Você e Eu.

E quando a chuva cair e bater na sua janela, tente não perceber que virou a madrugar pensando em mim, escrevendo versos sobre nós e do quanto signifiquei pra você. Tente não se irritar por eu não estar mais por perto a todo tempo para te abraçar e te acalmar.

Não fique tão perto do telefone na torcida de que eu ligue para ti, nem mesmo para que não lhe aperte a vontade de ouvir minha voz e isso te faça cair em prantos novamente e isso não te inspire a ter aqueles planos extraordinários de alguém que se sente só por tanto tempo e... desiste.

Tente não desejar me ver. Nem que seja por um segundo apenas.

Tente me evitar. Tente não ficar prostrado, chorando.
Tente me esquecer.
Tente não me procurar.

Tente não amar alguém que não te enxerga exatamente como você é.
Tente ao menos sentir, o que hoje sinto por você.



Por Lidiane Porto.Texto de autoria de Lidiane M. F. Porto, extraído de "Caderno de Recordações do AnjO Diabolíc" do ano de 2004/2005
------ * não publicado.


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Meio Lua, Meio Louca

Meia Lua, que transforma (ou parte dela).
Meio Linda, meio Louca, meio Inteira, mas é Lua? 
Lua Cheia.
Imperfeita, quase minha, por um instante, toda Negra. 
Lua nova.
Renasceu. Um olhar que admiro meio triste (quase chora).
Toda Lua, quase inteira é Lua.
(Toda Louca, Meio Linda é Lua inteira?)

Acorda, pois a Lua ainda espera, meio dia, quase noite, acima de tudo, resplandece e reina, Pálida.
Quase Morta, e sempre Linda, esta sim, é Lua Nova.
Desencanta. 
Mistifica toda a vida. 
Tudo brilha, nada é claro, tudo muda a cada Lua...é a metade?
... é Lua Nova ou Lua Cheia?


Por Lidiane Porto.
Texto de autoria de Lidiane M. F. Porto, extraído de "Caderno de Recordações do AnjO Diabolíc" do ano de 2004/2005
------ * não publicado.


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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

ENTRE NÓS, por Daisy Coelho

Entre nós um abismo : Intransponível, impossível
Entre nós : amor, ou não
Entre nós : posse
Entre nós incompatibilidades e incompreensões
Entre nós : diferenças ... eu azul, você vermelho, eu noite, você dia ,eu queijo, você calabresa
Entre nós desavenças, desamores , desentendimentos
Entre nós dores e dissabores
Entre nós decepções, tantas !!!
Tantas coisas preencheram esse abismo, transformaram-se em ponte, tão forte, mas machucava os pés.
Passei,
Não valeu as cicatrizes nos pés e na alma.
Refiz o caminho voltando ao outro lado,
Seguimos ...
De costas ...
Um para o outro
Entre nós: Nós !


Texto de Daisy Coelho.
Minha melhor parte. Meu lado nordestino
"Mulher, 20 e poucos anos, nordestina, guerreira, inconformada.
Inquieta descobriu que a arte é sua voz, seus ouvidos, seu coração. A música embala sua história, a poesia seus amores, mas o teatro este é visceral, é a caneta que escreve a história, o pincel que colore o instrumento que dá tom e ritmo.
É seu eco, sua voz, seu guia"


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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

TALVEZ SIM? NÃO.

Talvez sim? Não.

Quem inventou o TALVEZ não teve coragem de dizer sim.
Pois aquele que diz não diz com convicção e coragem de enfrentar as consequências de suas escolhas.

O talvez sempre penderá para o sim, porém sem a certeza e a força que esta palavra traz.
Quem diz talvez, quer dizer sim.

A grande questão no momento da escolha (entre sim e não) é que se pensa demais num resultado; é o deduzir do que poderá ocorrer sem dar a devida change ao que esta por vir.

O maior problema disso tudo é o medo " do que possa vir a ser" e aí então, "talvez"!

Não tenho aqui a pretensão de dizer que não se terá mais medo de decidir...

Quero dizer que aquele que assumir o risco, e deixar o medo de lado, não perderá a oportunidade de viver plenamente!


Lidiane Porto

(31/01/2014)