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sábado, 31 de março de 2012

Que vá!

Nossa!

A quanto tempo não via uma lágrima rolar desse jeito pelo meu rosto.

Sentia-a descer e levar parte de minha alma. E ai sim, doía mais!

Uma empurrando a outra.

Como irmãs! De mãos dadas brincavam de ciranda...

Pisando naquilo que realmente era meu: na minha dor.

Como amarelinha, contavam até dez e no fim me levavam as profundezas... numa agonia sem fim.

E a unica coisa certa pra mim, naquele momento, era que deveria deixá-las... 

Deixar que fosse livrem, mesmo levando a sorte de quem fui naquela lágrima!

por Lidiane Porto

#Laissa Moreno

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